Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa hearts

#1 - Toxoplasma gondii, Neospora caninum and Sarcocystis spp. in species of naturally infected birds

Abstract in English:

Toxoplasma gondii, Neospora caninum and Sarcocystis spp. are parasites detected in tissues of domestic and wild animals. Birds are relevant in the life cycle and epidemiology of protozoa due to the wide variety of bird species, feeding and migratory habits. The aim of this study was the molecular detection of T. gondii, N. caninum and Sarcocystis spp. in several species of naturally infected birds. Therefore, samples of brain and heart tissue were collected from birds received and necropsied at the Central Laboratory for the Diagnosis of Avian Pathologies (LCDPA), undergoing DNA extraction and amplification by the polymerase chain reaction (PCR) of the 18S rRNA gene to Sarcocystis spp., NC5 gene for N. caninum and repetitive gene 529 base pairs for T. gondii. N. caninum was detected in two birds (02/65, 3.07%), in a brain sample of Rupornis magnisrostris (accession number: ON182081, 267pb) and in a brain and heart sample of Dendrocygna bicolor (accession number: ON211312, 267pb). DNA of the genus Sarcocystis was detected in three birds (03/65, 4.62%), and in the genetic sequencing Sarcocystis spp. (accession number: MW463929) in brain of Nymphicus hollandicus and Sarcocystis speeri (accession number: MW464125) in brain and heart of Amazona aestiva. Phylogenetic analysis revealed that Sarcocystis spp. formed a clade with Sarcocystis spp. that use skunk (Didelphis aurita) as definitive host and Sarcocystis falcatula that use Moluccan loris (Trichoglossus moluccanus) as intermediate host. S. speeri formed a clade with S. speeri that used Mus musculus as an experimental intermediate host and formed a clade with Sarcocystis columbae, Sarcocystis corvusi, Sarcocystis halieti and Sarcocystis sp. that affect bird species. T. gondii DNA was not detected in any tissue. This is the first report of DNA detection of N. caninum, Sarcocystis spp. and S. speeri in tissue samples for these bird species extending the list of intermediate hosts.

Abstract in Portuguese:

Toxoplasma gondii, Neospora caninum e Sarcocystis spp. são parasitas detectados em tecidos de animais domésticos e selvagens. As aves são relevantes no ciclo de vida e epidemiologia dos protozoários devido à grande variedade de espécies de aves, hábitos alimentares e migratórios. O objetivo deste estudo foi a detecção molecular de T. gondii, N. caninum e Sarcocystis spp. em diversas espécies de aves naturalmente infectadas. Portanto, amostras de tecido de cérebro e coração foram coletados de aves recebidas e necropsiadas no Laboratório Central de Diagnóstico de Patologias Aviárias (LCDPA), sendo submetidas a extração de DNA e amplificação pela reação em cadeia da polimerase (PCR) do gene 18S rRNA para Sarcocystis spp., gene NC5 para N. caninum e gene repetitivo 529 pares de bases para T. gondii. N. caninum foi detectado em duas aves (02/65; 3,07%), em amostra de cérebro de Rupornis magnisrostris (número acesso: ON182081, 267pb) e em amostras de cérebro e coração de Dendrocygna bicolor (número acesso: ON211312, 267pb). DNA do genero Sarcocystis spp. foi detectado em três aves (03/65; 4,62%), sendo que no sequenciamento genético foram identificados Sarcocystis spp. (número acesso: MW463929) em cérebro de Nymphicus hollandicus e Sarcocystis speeri (número acesso: MW464125) em cérebro e coração de Amazona aestiva. A análise filogenética revelou que Sarcocystis spp. formou um clado com Sarcocystis spp. que utilizam gambá (Didelphis aurita) como hospedeiro definitivo e S. falcatula que utilizam Lóris-molucano (Trichoglossus moluccanus) como hospedeiro intermediário. S. speeri formou um clado com S. speeri que utilizou Mus musculus como hospedeiro intermediário experimental e formou um clado com Sarcocystis columbae, Sarcocystis corvusi, Sarcocystis halieti e Sarcocystis sp. que afetam espécies de aves. O DNA de T. gondii não foi detectado em nenhum tecido. Este é o primeiro relato de detecção de DNA de N. caninum, Sarcocystis spp. e S. speeri em amostras de tecido para essas espécies de aves estendendo a lista de hospedeiros intermediários.


#2 - Patterns of arterial vascularization in swine hearts, 36(5):417-422

Abstract in English:

ABSTRACT.- Pinto M.G.F., Favaron P.O., Alcântara D., Anunciação A.R.A., Miglino M.A., Borelli V. & Filho A.F. 2016. Patterns of arterial vascularization in swine hearts. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(5):417-422. Setor de Anatomia de Animais Domésticos e Selvagens, Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veteronária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: phelipe.favaron@yahoo.com.br This study aimed to characterize the patterns of arterial vascularization in swine hearts. Ninety swine hearts were submitted to the Spalteholz diaphanization technique in order to dissect the coronary arteries. Three types of arterial vascularization patterns were characterized through the behaviorof the rami circumflexus and interventricularis, namely: balanced, right and left types. The balanced pattern was the most frequently (42.2%); in this case, the rami circumflexus and interventricularis occupied their respective sulci. The right type (40%) was further categorized into three vascularization subtypes. In the first, ramus circumflexus dexter branched from the ramus interventricularis subsinuosus. In the second, the arteria coronaria dextra branched from ramus interventricularis subsinuosus and ramus circumflexus. In the third model, arteria coronaria sinister branched from ramus interventricularis paraconalis. The left type (17.7%) exhibited two subtypes. In the first, ramus interventricularis paraconalis ran through the entire corresponding sulcus and the ventral third of sulcus interventricularis subsinuosus, and ramus interventricularis subsinuosus occupied the dorsal and middle third of its respective sulcus. In the second, ramus interventricularis subsinuosus branched from arteria coronaria dextra and ran through the dorsal and medium thirds of its respective sulcus, and the ventral third was occupied by the collateral branch of ramus circumflexus sinister. Our results reinforce the thesis that the blood distribution system through the coronary artery in swine is similar to human, not only in qualitative but also by a quantitative comparison.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Pinto M.G.F., Favaron P.O., Alcântara D., Anunciação A.R.A., Miglino M.A., Borelli V. & Filho A.F. 2016. Patterns of arterial vascularization in swine hearts. [Padrões de vascularização arterial em corações de suínos.] Pesquisa Veterinária Brasileira 36(5):417-422. Setor de Anatomia de Animais Domésticos e Selvagens, Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veteronária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: phelipe.favaron@yahoo.com.br Este estudo teve como objetivo caracterizar os padrões de vascularização arterial em corações de suínos. Para tanto, 90 corações de suínos foram submetidos à técnica de diafanização de Spalteholz com a finalidade de dissecar as artérias coronárias. Através do comportamento dos rami circumflexus e interventricularis caracterizou-se três modalidades de vascularização arterial do coração de suínos, sendo eles os tipos equilibrado, direito e esquerdo. O equilibrado foi observado com maior frequência (42,2%), neste caso os rami circumflexus e interventricularis das artérias coronárias ocupavam seus respectivos sulcos. O tipo direito (40%) apresentou três subtipos de vascularização. No primeiro o ramus circumflexus dexter ramificava-se formando o ramus interventricularis subsinuosus. No segundo, a arteria coronaria dextra emitia o ramus interventricularis subsinuosus e ramus circunflexus. E no terceiro modelo, da arteria coronaria sinistra emergia o ramus interventricularis paraconalis. O tipo esquerdo (17,7%) apresentou dois subtipos. No primeiro, o ramus interventricularis paraconalis percorria todo o sulco correspondente e o terço ventral do sulcus interventricularis subsinuosus, o ramus interventricularis subsinuosus ocupava os terços dorsal e médio do seu respectivo sulco. No segundo, o ramus interventricularis subsinuosus oriundo da arteria coronaria dextra percorria apenas os terços dorsal e médio do seu respectivo sulco, ficando o terço ventral ocupado por colateral do ramus circumflexus sinister. Nossos resultados reforçam a tese de que a distribuição do suprimento sanguíneo pela artéria coronária em suínos é semelhante ao humano, não apenas de maneira qualitativa, mas também do ponto de vista quantitativo.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV