Resultado da pesquisa (14)

Termo utilizado na pesquisa marmoset

#1 - Oral metformin for type-2 diabetes mellitus treatment in a black-tufted marmoset (Callithrix penicillata)

Abstract in English:

Type-2 diabetes mellitus (T2DM) is characterized by defects in insulin secretion and combined peripheral resistance to the hormone. Several non-human primates (NHP) species develop T2DM, mainly captive animals with reduced physical activity and incorrect feeding. This case report describes the T2DM treatment of a black-eared marmoset (Callithrix penicillata) by diet reformulation and metformin oral administration. An adult female was diagnosed with T2DM after hyperglycemia and high serum fructosamine associated with glycosuria and obesity. Metformin hydrochloride (125mg/animal, orally, q24h) associated with feeding intervention was started. After 26 days, a significant reduction in weight, glycemia, and serum fructosamine could be observed, showing satisfactory results for the adopted therapy. Metformin is considered a safe drug for T2DM treatment due to its low hypoglycemia risk. The new diet consisted of sweet potato, squash, and varied fruits offered twice daily. In addition, thawed-mice newborns, egg whites, and small portions of pelleted primate food. In the present report, metformin use, associated with a low glycemic index diet, was effective in treating this particular marmoset and may present a potential for T2DM treatment in other NHPs.

Abstract in Portuguese:

Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) caracteriza-se por uma combinação de defeitos na secreção de insulina e resistência periférica ao hormônio. Diversas espécies de primatas não humanos (PNH) desenvolvem DM2, sobretudo animais cativos com atividade física reduzida e alimentados incorretamente. Este trabalho descreve o tratamento de DM2 em sagui-de-tufo-preto (Callithrix penicillata), através da reformulação da dieta e administração oral de metformina. Uma fêmea adulta foi diagnosticada com DM2 após apresentar hiperglicemia e frutosaminemia elevadas associadas à glicosúria e à obesidade. Iniciou-se o uso do cloridrato de metformina (125mg/animal, VO, SID) associado ao controle de consumo alimentar com ajustes da dieta. Após 26 dias pode-se observar redução significativa de peso, adequação da glicemia e frutosaminemia, constatando resultado satisfatório da terapêutica adotada. A metformina é considerada um medicamento seguro para o tratamento de DM2, devido ao baixo risco de hipoglicemia. A base da nova dieta era batata-doce, abóbora e frutas variadas oferecidas duas vezes ao dia. Além disso, camundongos recém-nascidos descongelados, clara de ovo e pequenas porções de ração primata peletizada. No presente relato, a metformina associada a uma dieta com baixo índice glicêmico, foi eficaz para tratamento de DM2 podendo apresentar potencial terapêutico de DM2 em outros PNH.


#2 - Measuring of the salivary immunoglobulin in Callithrix jacchus primates in captivity running title: salivary immunoglobulin in marmoset

Abstract in English:

The primary antibody in the mucous membranes and exocrine glands is a polymetric secretory immunoglobulin A. This immunoglobulin has been used as an indicator of stress in various animals, including nonhuman primates, and can also be used to monitor immune activity. The secretory immunoglobulin A is predominantly found in seromucous secretions such as saliva, tears, colostrum, milk, and liquor, as well as tracheobronchial, intestinal, and genitourinary secretions. This study aimed to measure the salivary IgA levels in Callithrix jacchus (common marmoset) by the enzyme-linked immunosorbent assay test (ELISA). Twelve pairs of animals were used, previously conditioned by the operant conditioning technique with positive reinforcement to saliva collection. Samples were collected once a week for six months. In this experiment, the salivary secretory immunoglobulin A concentrations in Callithrix jacchus were very low. We suggest new studies using other techniques to quantify the IgA quantities in the saliva of these animals.

Abstract in Portuguese:

O principal anticorpo presente nas mucosas e glândulas exócrinas é uma IgA polimétrica denominada sIgA. Esta imunoglobulina vem sendo utilizada como indicadora de estresse em diversos animais incluindo primatas não humanos, podendo também ser utilizada para o monitoramento da atividade imunológica. A imunoglobulina A secretora é encontrada predominantemente em secreções seromucosas, como saliva, lágrimas, colostro, leite, liquor, bem como secreções traqueobrônquicas, intestinais e geniturinárias. O objetivo deste estudo foi mensurar os níveis da IgA salivar em Callithrix jacchus (sagui comum) através do teste de imunoabsorção enzimática (ELISA). Doze pares de animais foram previamente condicionados pela técnica de condicionamento operante com reforço positivo à coleta de saliva. As amostras foram coletadas uma vez por semana por seis meses. Neste experimento as concentrações de imunoglobulina salivar A secretora em Callithrix jacchus foram muito baixas. Nós sugerimos novos estudos utilizando outras técnicas para quantificar a IgA na saliva desses animais.


#3 - Nephroblastoma in a black-tufted marmoset (Callithrix penicillata)

Abstract in English:

A renal nephroblastoma is described in a free-living black-tufted marmoset (Callithrix penicillata) in Central Brazil. The monkey was found dead and subjected to necropsy. Gross anatomic changes consisted of a ruptured left kidney, which was almost completely effaced by a white to yellow, partially encapsulated friable mass. The left ureter was distended due to obstruction by a red, spherical, 2mm in diameter friable mass. The urinary bladder was also distended. Histologically the renal and ureteral masses consisted of a triphasic embryonal neoplasm composed of embryonic epithelium forming glomeruli and tubules, polygonal blastemal cells, and a mesenchymal stroma. The embryonic epithelium exhibited rare nuclear immunoreactivity for WT-1, whereas blastemal cells exhibited robust cytoplasmic and rare nuclear immunoreactivity for WT-1; blastemal cells were also immunoreactive for vimentin. No immunoreactivity was detected for pan-cytokeratin (AE1/AE3), actin, and desmin. Morphological and immunohistochemical features of the present neoplasm are consistent with those described for renal nephroblastoma.

Abstract in Portuguese:

Descreve-se um caso de nefroblastoma maligno em um sagui de vida livre no Brasil Central. O macaco foi encontrado morto e encaminhado para necropsia. Na macroscopia, o rim esquerdo apresentava‑se rompido e o parênquima estava substituído por um tecido neoplásico friável, parcialmente encapsulado e de superfície natural branca e de corte amarela. O ureter esquerdo apresentava-se distendido devido à obstrução por uma massa friável, vermelha, esférica, de 2mm de diâmetro. Histologicamente, as massas renal e ureteral consistiam de uma neoplasia embrionária composta por três populaçõies de células neoplásicas, composta por epitélio embrionário formando glomérulos e túbulos, células blastemais poligonais e um estroma mesenquimal. O epitélio embrionário exibiu imunorreactividade nuclear rara para WT-1, enquanto que as células blastemais exibiram imunorreactividade nuclear citoplasmática e rara para WT‑1; As células blastemais também foram imunorreativas à vimentina. Nenhuma imunorreatividade foi detectada para pan‑citoqueratina (AE1/AE3), actina e desmina. As características morfológicas e imuno-histoquímicas da presente neoplasia são consistentes com as descritas para o nefroblastoma renal.


#4 - Pathological and parasitological characterization of Prosthenorchis elegans in a free-ranging marmoset Callithrix geofroyi from the Brazilian Atlantic Forest, 37(12):1514-1518

Abstract in English:

ABSTRACT.- Oliveira A.R., Hiura E., Guião-Leite F.L., Flecher M.A., Braga F.R., Silva L.P.C., Sena T. & Souza T.D. 2017. Pathological and parasitological characterization of Prosthenorchis elegans in a free-ranging marmoset Callithrix geofroyi from the Brazilian Atlantic Forest. Pesquisa Veterinária Brasileira 37(12):1514-1518. Laboratório de Parasitologia Experimental e Controle Biológico, Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES 29102-920, Brazil. E-mail: fabioribeirobraga@hotmail.com Prosthenorchis elegans is an acanthocephalan intestinal parasite reported in neotropical primates. Despite parasitism by P. elegans having already been described in wild marmosets in the Brazilian Atlantic Forest, there are no reports of this infection in wild Geoffroy’s marmoset (Callithrix geofroyi). The aim of this study is to report one case of P. elegans parasitism in a free-ranging C. geoffroyi from Brazilian Atlantic Forest in Espírito Santo state, and characterize the pathological and parasitological findings of this infection. One Geoffroy’s marmoset necropsied at the Vila Velha University’s Veterinary Pathology Laboratory presented intense chronic transmural ulcerative enteritis associated with twenty cylindrical helminths present in the jejunum and ileum. We can conclude that parasitism by P. elegans occurs in free-ranging groups of Geoffroy’s marmosets. Its infection produced severe intestinal lesions even in free-ranging marmoset and therefore is a threat to this animal’s survival in wildlife and can have some impact on primate conservation in the Brazilian Atlantic Forest.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Oliveira A.R., Hiura E., Guião-Leite F.L., Flecher M.A., Braga F.R., Silva L.P.C., Sena T. & Souza T.D. 2017. Pathological and parasitological characterization of Prosthenorchis elegans in a free-ranging marmoset Callithrix geofroyi from the Brazilian Atlantic Forest. [Caracterização patológica e parasitológica de Prosthenorchis elegans em Callithrix geoffroyi primate de vida livre da Mata Atlântica.] Pesquisa Veterinária Brasileira 37(12):1514-1518. Laboratório de Parasitologia Experimental e Controle Biológico, Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES 29102-920, Brazil. E-mail: fabioribeirobraga@hotmail.com Prosthenorchis elegans é um acantocéfalo intestinal descrito em primatas neotropicais. Apesar do parasitismo por P. elegans já ter sido descrito de saguis da Mata Atlântica brasileira, não há relatos da infecção em saguis-da-cara-branca (Callithrix geofroyi) de vida livre. O objetivo deste estudo é relatar um caso de parasitismo por P. elegans em um C. geoffroyi de vida livre proveniente da Mata Atlântica brasileira no Estado do Espírito Santo e caracterizar os achados patológicos e parasitológicos dessa infecção. Um sagui-da-cara-branca foi necropsiado no Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade de Vila Velha, onde foi observada intensa enterite ulcerativa transmural crônica associada a vinte helmintos cilíndricos presentes no jejuno e íleo. Conclui-se que o parasitismo por P. elegans ocorre em grupos livres de saguis-da-cara-branca e a sua infecção leva a lesões intestinais graves; portanto, este parasita pode prejudicar a sobrevivência deste animal na vida selvagem e pode ter algum impacto na conservação de primatas na Mata Atlântica brasileira.


#5 - Origin of brachial plexus nerves for common marmoset (Callithrix jacchus Linnaeus, 1758), 37(11):1341-1344

Abstract in English:

ABSTRACT.- Falcão B.M.R., Santos J.R.S., De La Salles A.Y.F., Carreiro A.N., Diniz J.A.R.A., Dias R.F.F., Menezes D.J.A. & Medeiros G.X. 2017. [Origin of brachial plexus nerves for common marmoset (Callithrix jacchus Linnaeus, 1758).] Origem dos nervos do plexo braquial de sagui-de-tufos-brancos (Callithrix jacchus Linnaeus, 1758). Pesquisa Veterinária Brasileira 37(11):1341-1344. Programa de Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Campina Grande, Av. Universi­tária, Cx. Postal 64, Santa Cecília, Patos, PB 58708-110, Brazil. E-mail: mdanayres@gmail.com The common marmoset (Callithrix jacchus) is a small primate that inhabits shrub forests of the Caatinga and the Atlantic Forest in Brazilian Northeast. This species of marmoset is very common and easy to adaptation in captivity, aspect that encourages illegal capture of these animals that are victims of mistreatments, causing injuries. The lack of knowledge in anatomy in marmosets and other wildlife hinders the safe application of clinical, surgical and therapeutic procedures. The brachial plexus has been described in some species of animals, but so far, there is no description for common marmoset (Callithrix jacchus). To study the brachial plexus of these animals were dissected ten corpses of common marmosets (Callithrix jacchus) adults, being five males and five females. In all animals, the brachial plexus was originated from spinal nerves C5, C6, C7, C8 and T1, with few variations in origin and the contributions of the nerves in both antimeres, forming three trunks: the cranial (C5 and C6), medium (C7) and caudal (C8 and T1).

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Falcão B.M.R., Santos J.R.S., De La Salles A.Y.F., Carreiro A.N., Diniz J.A.R.A., Dias R.F.F., Menezes D.J.A. & Medeiros G.X. 2017. [Origin of brachial plexus nerves for common marmoset (Callithrix jacchus Linnaeus, 1758).] Origem dos nervos do plexo braquial de sagui-de-tufos-brancos (Callithrix jacchus Linnaeus, 1758). Pesquisa Veterinária Brasileira 37(11):1341-1344. Programa de Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Campina Grande, Av. Universi­tária, Cx. Postal 64, Santa Cecília, Patos, PB 58708-110, Brazil. E-mail: mdanayres@gmail.com O sagui-de-tufos-brancos (Callithrix jacchus) é um pequeno primata que habita florestas arbustivas da Caatinga e a Mata Atlântica do Nordeste brasileiro. Essa espécie de sagui é muito comum e de fácil adaptação ao cativeiro, aspecto que estimula a captura clandestina desses animais, os quais são vítimas de maus tratos que causam lesões. A falta de conhecimento da anatomia de saguis e outros animais silvestres dificulta a aplicação segura de procedimentos clínicos, cirúrgicos e terapêuticos. O plexo braquial tem sido descrito em algumas espécies animais, porém até o momento não existia descrição em saguis-de-tufos-brancos (Callithrix jacchus). Para estudar o plexo branquial desses animais foram dissecados dez cadáveres de saguis-de-tufos-brancos (Callithrix jacchus) adultos sendo cinco machos e cinco fêmeas. Em todos os animais o plexo braquial originou- se dos nervos espinhais C5, C6, C7, C8 e T1, com poucas variações na origem e nas contribuições dos nervos, em ambos os antímeros, formando três troncos: cranial (C5 e C6), médio (C7) e caudal (C8 e T1).


#6 - Anatomic description of brachial plexus of Callithrix jacchus and Callithrix penicillata, 36(9):901-904

Abstract in English:

ABSTRACT.- Santos P.R.S., Silva M.H.R., Rodrigues A.R. & Assis Neto A.C. 2016. [Anatomic description of brachial plexus of Callithrix jacchus and Callithrix penicillata.] Descrição anatômica do plexo braquial de Callithrix jacchus e Callithrix penicillata. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(9):901-904. Programa de Pós-Graduação em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, Departamento de Cirurgia, Setor Anatomia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP), Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: pauloramos@usp.br Callithrix jacchus and Callithrix penicillata are small primates used as anatomic model, not only for convenience in handling as ease in regard to breeding and reproductive rate. The aim of this study was to describe the components of the brachial plexus in Callithrix jacchus and C. penicillata. Three specimens about 8 years old and weighing 240g were fixed in 10% formaldehyde and subsequently dissected and photodocumented. The brachial plexus of Callithrix jacchus and C. penicillata originates from the spinal nerves C5 to T1 in continuation of the cranial, medium and flow trunk. The composition of the brachial plexus of these animals is similar to the one of other primates ands other mammals.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Santos P.R.S., Silva M.H.R., Rodrigues A.R. & Assis Neto A.C. 2016. [Anatomic description of brachial plexus of Callithrix jacchus and Callithrix penicillata.] Descrição anatômica do plexo braquial de Callithrix jacchus e Callithrix penicillata. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(9):901-904. Programa de Pós-Graduação em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, Departamento de Cirurgia, Setor Anatomia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Universidade de São Paulo (USP), Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: pauloramos@usp.br Callithrix jacchus e Callithrix penicillata são primatas de pequeno porte cuja utilização como modelo anatômico tem se mostrado cada vez mais frequente, não somente pela praticidade no manuseio como facilidade no trato em criatório e sua taxa de reprodução. Este estudo teve como objetivo descrever os componentes dos plexos braquial em Callithrix jacchus e penicillata. Para tanto, três espécimes com aproximadamente 8 anos e 240 g foram fixados em solução de formaldeído a 10%, e posteriormente dissecados e fotodocumentados. O plexo braquial do Callithrix jacchus e penicillata originou-se dos nervos espinhais C5 a T1 constituindo os troncos cranial, médio e caudal. A composição do plexo braquial destes animais se assemelha ao de outros primatas, bem como a outros mamíferos.


#7 - Reproductive endocrine and socio-sexual behavior study of black-tufted-marmoset (Callithrix penicillata) kept in captivity, 35(3):304-310

Abstract in English:

ABSTRACT.- Sgai M.G.F.G., Pizzutto C.S., Viau P., Oliveira C.A. & Guimarães M.A.B.V. 2015. [Reproductive endocrine and socio-sexual behavior study of black-tufted-marmoset (Callithrix penicillata) kept in captivity.] Estudo endócrino reprodutivo e do comportamento sócio-sexual de sagui-de-tufo-preto (Callithrix penicillata) mantido em cativeiro. Pesquisa Veterinária Brasileira 35(3):304-310. Departamento de Reprodução Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, Cidade Universitária, São Paulo, SP 055508-270, Brazil. E-mail: manuelafraga@hotmail.com The communication of the female reproductive status in Callithrichidae relies mainly on the socio-sexual behavior, as generally the ovulation is concealed in this primate family by a primary signaling system. In this study the socio-sexual behavior patterns was analyzed in association with the concentration of fecal metabolites of sex steroid hormones progesterone (MFP), estradiol (MFE) and testosterone (MFT) in captive couples of Black-Tufted-Marmoset (Callithrix penicillata), during the different phases of the ovarian cycle. The studied group was composed of four adult couples kept in the São Paulo City Wild Animals Rehabilitation Center. The behavioral patterns were record by focal samplings, with 30 seconds intervals for each observation, five days a week, totalizing 14.400 registers per animal. The measurement of fecal metabolites of progesterone (MFP), estradiol (MFE) and testosterone (MFT) proceeded by enzyme immune assay (EIA). The results allowed to determine the duration of the ovarian cycle and to characterize three different phases (follicular, periovulatory and luteal). It was possible to determine 31 complete cycles that lasted 24.3±4.1 days (Mean ± SD). The follicular and luteal phases lasted 13.04±4.8 and the luteal phase 11.2±4.2 days. The behavioral patterns (scent marking, sniff genitals, grooming and sexual presentation) were more prevalent in the periovulatory phase as the behavioral variable “proximity” as well. There were no variations in the concentration of MFT in the males during the period studied. The associated analyses of the fecal metabolite of sex steroids and the socio-sexual behaviors led to a better understanding of the factors involved in the reproduction of C. penicillata.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Sgai M.G.F.G., Pizzutto C.S., Viau P., Oliveira C.A. & Guimarães M.A.B.V. 2015. [Reproductive endocrine and socio-sexual behavior study of black-tufted-marmoset (Callithrix penicillata) kept in captivity.] Estudo endócrino reprodutivo e do comportamento sócio-sexual de sagui-de-tufo-preto (Callithrix penicillata) mantido em cativeiro. Pesquisa Veterinária Brasileira 35(3):304-310. Departamento de Reprodução Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, Cidade Universitária, São Paulo, SP 055508-270, Brazil. E-mail: manuelafraga@hotmail.com A comunicação do estado reprodutivo nos primatas da família Callithrichidae, depende principalmente dos comportamentos sócio-sexuais como um sistema de sinalização primário, uma vez que nestas espécies a ovulação não é percebida pelos machos. Neste trabalho, os padrões de comportamentos sócio-sexuais foram analisados em conjunto com as concentrações de metabólitos fecais dos esteróides sexuais progesterona (MFP), estradiol (MFE) e testosterona (MFT) em casais cativos de Sagüi-de-tufos-pretos (Callithrix penicillata), nas diferentes fases do ciclo ovariano. O grupo estudado era composto por quarto casais adultos, mantidos no Centro de Reabilitação de Animais Selvagens da prefeitura de São Paulo. Os padrões comportamentais foram registrados pelo método de amostragem focal por intervalo de tempo a cada 30 segundos, cinco vezes por semana, totalizando 14.400 registros por animal. A mensuração das concentrações de metabólitos fecais dos esteroides sexuais foram realizados pelo método de enzima imunoensaio (EIE). Os resultados obtidos dessas concentrações possibilitaram a determinação endócrina das fases do ciclo ovariano (folicular e luteal) e de suas respectivas durações, assim como a determinação da fase periovulatória. Foram caracterizados 31 ciclos ovarianos completos, com duração de 24,3±4,1 dias (média ±DP), sendo que a fase folicular compreendeu 13,04±4,8dias e a fase lútea 11,2±4,2 dias. Os comportamentos sócio-sexuais (marcação por cheiro, cheirar genitália, catação e apresentação sexual) e a variável “proximidade” mostraram-se significativamente mais prevalentes na fase periovulatória do que nas demais fases do ciclo. Não houve alteração das concentrações de MFT dos machos ao longo de todo o período estudado. A análise conjunta das concentrações de metabólitos fecais de esteróides sexuais e dos comportamentos sócio-sexuais possibilitou um melhor entendimento das relações endócrino-comportamentais e reprodutivas de C. penicillata.


#8 - Fatal Human herpesvirus 1 (HHV-1) infection in captive marmosets (Callithrix jacchus and Callithrix penicillata) in Brazil: clinical and pathological characterization, 34(11):1109-1114

Abstract in English:

ABSTRACT.- Casagrande R.A., Pannuti C.S., Kanamura C., Freire W.S., Grespan A. & Matushima E.R. 2014. Fatal Human herpesvirus 1 (HHV-1) infection in captive marmosets (Callithrix jacchus and Callithrix penicillata) in Brazil: clinical and pathological characterization. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1109-1114. Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-900, Brazil. E-mail: ermatush@usp.br Fatal Human herpesvirus 1 (HHV-1) was diagnosed in 12 captive marmosets (Callithrix jacchus and Callithrix penicillata) from metropolitan region of São Paulo, São Paulo State. Clinical signs were variable among the cases, but most affected marmosets presented signs associated with viral epithelial replication: oral, lingual and facial skin ulcers and hypersalivation, and viral replication in the central nervous system: prostration, seizure and aggressive behavior. Consistent microscopic findings were diffuse mild to severe nonsuppurative necrotizing meningoencephalitis with gliosis, vasculitis and neuronal necrosis. Additionally, in the brain, oral cavity, skin, adrenal gland and myoenteric plexus intranuclear inclusion bodies were present. Immunohistochemistry confirmed the presence of the HHV-1 antigen in association with lesions in the brain, oral and lingual mucosa, facial skin, adrenal gland and myoenteric plexus. HHV-1-specific polymerase chain reaction (PCR) analysis of the brain was carried out and the virus was detected in 7/8 infected marmosets. It is concluded that HHV-1 causes widespread fatal infection in marmosets.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Casagrande R.A., Pannuti C.S., Kanamura C., Freire W.S., Grespan A. & Matushima E.R. 2014. Fatal Human herpesvirus 1 (HHV-1) infection in captive marmosets (Callithrix jacchus and Callithrix penicillata) in Brazil: clinical and pathological characterization. [Infecção fatal por Herpesvirus simplex Tipo 1 (HHV-1) em saguis de cativeiro (Callithrix jacchus and Callithrix penicillata) no Brasil: caracterização clínica e patológica.] Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1109-1114. Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-900, Brazil. E-mail: ermatush@usp.br Infecção fatal por Herpesvirus simplex Tipo 1 (HHV-1) foi diagnosticada em 12 saguis de cativeiro (Callithrix jacchus e Callithrix penicillata) provenientes da região metropolitana de São Paulo, Estado de São Paulo. Os sinais clínicos foram variáveis entres os casos, no entanto, a maioria dos saguis afetados apresentavam sinais associados à replicação viral em epitélios: úlceras na cavidade oral, língua e pele da face e hipersalivação; e no sistema nervoso central: prostração, convulsão e comportamento agressivo. Histologicamente, o principal achado foi meningoencefalite necrosante não supurativa difusa, leve a acentuada com gliose, vasculite e necrose neuronal. Inclusões intranucleares também foram observadas em encéfalo, cavidade oral, pele, glândula adrenal e plexo mioentérico. A imuno-histoquímica anti-HHV-1 confirmou a presença do antígeno viral em associação às lesões em encéfalo, mucosa oral e lingual, pele da face, glândula adrenal e plexo mioentérico. Em 7/8 saguis infectados foi detectada a presença de HHV-1 por reação em cadeia da polimerase (PCR) a partir de amostras de encéfalo. Conclui-se que HHV-1 causa uma infecção disseminada e fatal em saguis


#9 - Comparative ultrastructure of the tongue of black-tufted-ear-marmoset (Callithrix penicillata) and black-howler-monkey (Alouatta caraya) in different age groups, 33(Supl.1):75-84

Abstract in English:

ABSTRACT.- Nitta C.Y., Silva L.C.S., Miglino M.A., Ambrosio C.E., Bombonato P.P. & Rici R.E.G. 2013. [Comparative ultrastructure of the tongue of black-tufted-ear-marmoset (Callithrix penicillata) and black-howler-monkey (Alouatta caraya) in different age groups.] Ultraestrutura comparativa da língua do sagui-de-tufo-preto (Callithrix penicillata) e do bugio-preto (Alouatta caraya) em diferentes faixas etárias. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(Supl.1):75-84. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Orlando Marques de Paiva 87, Cidade Universitária, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: cayo.nitta@usp.br For the comparative analysis and description of the morphology of the tongue and taste buds as well as the distribution of these we have used three animals of different age groups (puppy, young adult), of two species of primate, Callithrix penicillata (black-tufted-ear-marmoset) and Alouatta caraya (black-howler-monkey), both being observed by scanning electron microscopy. The animals of the species Callithrix penicillata were from a commercial breeding of wild animals in Atibaia-SP and they had died of natural causes, and the specie Alouatta caraya were from the collection of Macroscopic Anatomy Laboratory of Faculty of Veterinary Medicine and Animal Science University of São Paulo (FMVZ-USP). With the material analyzed and the technique employed could be seen that the tongue of black-tufted-ear-marmosets and black-howler-monkeys had examined lingual papillae similar to those described for other primate species. The tongue has morphological differences, especially for some types of lingual papillae, at the expense of advancing age of the animals. Overall, we found four types of lingual papillae, which are: filiform, fungiform, vallate and litter. The tongues of the black-howler-monkey had characteristics of animals with herbivorous diets. Possessing this way with the filiform papillae varied formats (crown, spear, multifilament), according to the regions of the tongue, and also robust taste, especially in the lingual prominence. Since the tongues of the black-tufted-ear-marmosets owned features of omnivorous animals. With filiform-shaped crown, large amounts of fungiform papillae and foliate papillae developed. It was observed that the changes of tongue papillae that occur in animals after birth correlated with the change in the types of foods consumed. Being suspected then conclude that diets have direct relation to the morphological and structural of the lingual papillae now here in the animals analyzed.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Nitta C.Y., Silva L.C.S., Miglino M.A., Ambrosio C.E., Bombonato P.P. & Rici R.E.G. 2013. [Comparative ultrastructure of the tongue of black-tufted-ear-marmoset (Callithrix penicillata) and black-howler-monkey (Alouatta caraya) in different age groups.] Ultraestrutura comparativa da língua do sagui-de-tufo-preto (Callithrix penicillata) e do bugio-preto (Alouatta caraya) em diferentes faixas etárias. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(Supl.1):75-84. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Orlando Marques de Paiva 87, Cidade Universitária, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: cayo.nitta@usp.br Para a análise e descrição comparativa da morfologia da língua e de suas papilas, bem como a distribuição destas, foram utilizados três animais de faixas etárias distintas (filhote, jovem, adulto), de duas espécies de primatas, Callithrix penicillata (sagui-de-tufo-preto) e Alouatta caraya (bugio-preto), ambas sendo observadas através da microscopia eletrônica de varredura. Os animais da espécie Callithrix penicillata eram procedentes de um criadouro comercial de animais selvagens em Atibaia/SP e vieram a óbito por causas naturais, e os da espécie Alouatta caraya eram provenientes do acervo do Laboratório de Anatomia Macroscópica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP). Com o material analisado e a técnica empregada pôde-se constatar que as línguas dos saguis-de-tufo-preto e dos bugios-pretos analisadas apresentavam papilas linguais similares às descritas para outras espécies de primatas. As línguas possuíam diferenças morfológicas, principalmente para alguns tipos de papilas linguais, em detrimento do avançar da idade dos animais. De forma geral, foram observados quatro tipos de papilas linguais, sendo estas: filiforme, fungiforme, valada e folhada. As línguas dos bugio-pretos apresentavam características de animais com dietas herbívoras. Possuindo desta forma papilas filiformes com formatos variados (coroa, lança, multifilamentar), de acordo com as regiões da língua, e também robustas papilas, principalmente na proeminência lingual. Já as línguas dos saguis-de-tufo-preto possuíam características de animais onívoros. Com papilas filiformes em formato de coroa, grandes quantidades de papilas fungiformes e desenvolvidas papilas folhadas. Observou-se que as modificações das papilas linguais que ocorrem nos animais após o nascimento apresentaram correlação com a mudança nos tipos de alimentos consumidos. Sendo presumível então concluir que as dietas possuem relação direta para com as alterações morfológicas e estruturais das papilas linguais nos animais ora aqui analisados.


#10 - Electrocardiographic values in marmosets (Callithrix penicillata), 33(7):937-941

Abstract in English:

ABSTRACT.- Giannico A.T., Somma A.T., Lange R.R., Andrade J.N.B.M., Lima L., Souza A.C. & Montiani-Ferreira F. 2013. [Electrocardiographic values in marmosets (Callithrix penicillata).] Valores eletrocardiográficos em saguis-de-tufo-preto (Callithrix penicillata). Pesquisa Veterinária Brasileira 33(7):937-941. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná, Rua dos Funcionários 1540, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: amaliagiannico@uol.com.br Knowledge of cardiac parameters in experimental animal models is essential for comparative medical research. Our study aimed to establish electrocardiographic parameters and reference values for marmosets (Callithrix penicillata). Nineteen healthy adult marmosets were used. A combination of tiletamine and zolazepam was used for chemical restrained before performing electrocardiography (ECG). A computerized ECG machine was used. Values of the ECG parameters were a mean heart rate of 264±74 beats/min, a variation MCA between 60° and -90°, a mean P wave duration of 34±6ms and amplitude of 0.132±0.051mV, a mean PR interval duration of 56±11ms, a mean QRS complex duration of 35±7ms and amplitude of 0.273±0.269mV, a mean QT interval duration 130±26ms, ST segment was isoelectric (13 animals) and with elevation (six animals) and a mean T wave amplitude of 0.19±0.083mV and positive. There was no significant difference between males and females. Thus, the electrocardiographic parameters obtained in our study in marmosets can be used as a reference values to in other future researches, providing researchers electrocardiographic parameters that contribute with the literature.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Giannico A.T., Somma A.T., Lange R.R., Andrade J.N.B.M., Lima L., Souza A.C. & Montiani-Ferreira F. 2013. [Electrocardiographic values in marmosets (Callithrix penicillata).] Valores eletrocardiográficos em saguis-de-tufo-preto (Callithrix penicillata). Pesquisa Veterinária Brasileira 33(7):937-941. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná, Rua dos Funcionários 1540, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: amaliagiannico@uol.com.br O conhecimento de parâmetros cardíacos em animais modelo experimentais é essencial para a investigação médica comparativa. Nosso estudo teve como objetivo estabelecer parâmetros eletrocardiográficos e valores de referência para saguis-de-tufo-preto (Callithrix penicillata). Dezenove saguis-de-tufo-preto adultos saudáveis foram utilizados. Uma combinação de tiletamina e zolazepam foi empregada para contenção química antes da realização do exame eletrocardiográfico (ECG). Foi utilizado para o exame de ECG um equipamento computadorizado. Os valores dos parâmetros do ECG encontrados foram frequência cardíaca média de 264±74 bpm, uma variação do eixo cardíaco médio entre 60° e -90°, a duração da onda P média de 34±6ms e amplitude de 0,132±0,051mV, um intervalo PR com duração de 56±11ms, duração média do complexo QRS de 35±7ms e amplitude de 0,273±0,269mV, duração do intervalo QT de 130±26ms, segmento ST isoelétrico (13 animais) e com supradesnível (seis animais) e uma amplitude de onda T de 0,19±0,083mV e com polaridade positiva. Não houve diferença significativa entre machos e fêmeas. Os parâmetros eletrocardiográficos obtidos em nosso estudo em saguis-de-tufo-preto podem ser utilizados como referência em outras pesquisas futuras, oferecendo aos pesquisadores parâmetros eletrocardiográficos que contribuem com a literatura.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV