Resultado da pesquisa (12)

Termo utilizado na pesquisa Tessele B.

#11 - Renal cell carcinoma of cattle, 31(6):487-494

Abstract in English:

ABSTRACT.- Lucena R.B., Carmo P.M.S., Oliveira-Filho J.C., Pierezan F., Tessele B., Giaretta P.R., Kommers G.D. & Barros C.S.L. 2011. [Renal cell carcinoma of cattle.] Carcinoma de células renais em bovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 31(6):487-494. Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br Nine cases of renal cell carcinoma were observed in a research of 586 tumors found at the necropsy of 6,706 cattle performed during 45 years (1964-2008). Of those, six cattle died due to complications related to the tumors and in three cattle the tumors were incidental findings. Clinical signs displayed by cattle affected by renal cell carcinoma were weight loss (5 cases), palpable abdominal masses (4 cases), respiratory distress (4 cases), cough (4 cases), partial (3 cases) or complete (2 cases) anorexia, abdominal pain (2 cases) and fever (1 case). The observed clinical signs were related to complications induced by metastasis that were present in all of the nine cases. Metastases were observed in the abdominal lymph nodes, peritoneum, liver and lung. Two cattle had bilateral renal tumors. Microscopically, tubular, solid, and mixed solid and tubulopapillary patterns were observed. The eosinophilic cellular type was predominant and only one solid tumor was basically formed by clear cells. Scirrhous reaction varied from mild to marked. Corpora amylaceae was a common finding. At immunohistochemistry, all tested tumors displayed variable degrees of positive reactivity to keratin AE1/AE3 and to CD10. CD10 was strongly positive in clear cells renal carcinomas and less intense in the other tumor types. Focal and weak reactivity for anti-PAX-2 was observed in three. Immunohistochemistry was negative for cytokeratin 34b12, c-KIT (CD117), S-100, chromogranine A and apoprotein A surfactant. The results obtained indicated that primary renal cell carcinoma are uncommon in cattle in southern Brazil with an average of cases of 1.3 cases per 1,000 necropsies and that anti-CD10 is a useful marker in the diagnosis of primary renal cell carcinoma in cattle.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Lucena R.B., Carmo P.M.S., Oliveira-Filho J.C., Pierezan F., Tessele B., Giaretta P.R., Kommers G.D. & Barros C.S.L. 2011. [Renal cell carcinoma of cattle.] Carcinoma de células renais em bovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 31(6):487-494. Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br Foram encontrados nove casos de carcinoma de células renais em uma pesquisa de 586 tumores em bovinos provenientes de 6.706 necropsias realizadas nessa espécie num período de 45 anos (1964-2008). Seis bovinos morreram por complicações do tumor e três foram achados incidentais. Os bovinos acometidos por carcinoma de células renais demonstraram os seguintes sinais clínicos: perda de peso (5 casos), massas abdominais palpáveis (4 casos), dificuldade respiratória (4 casos), tosse (4 casos), hiporexia (3 casos), anorexia (2 casos), dor abdominal (2 casos) e febre (1 caso). Os sinais clínicos observados estavam relacionados ao comprometimento induzido pelas metástases, que foram observadas nos nove casos. As metástases foram observadas nos linfonodos abdominais, superfícies serosas, fígado e pulmão. Dois bovinos tinham tumor renal bilateral. Microscopicamente, foi observado o padrão tubular, sólido e um misto de sólido e tubular e tubulopapilífero. O tipo celular eosinofílico foi predominante, apenas um tumor sólido era constituído basicamente por células claras. Reação cirrosa variou de discreta à acentuada. Corpora amylaceae foi um achado comum. Todos os tumores marcaram positivamente para citoceratina AE1/AE3 com diferentes graus de intensidade. A imunomarcação para CD10 foi observada em todos os casos testados. CD10 marcou intensamente no CCR de células claras, nos demais a marcação foi observada de forma isolada e menos intensa. Três tumores marcaram de forma isolada e discreta para o anticorpo anti-PAX-2. A avaliação foi negativa para citoceratina 34b12, c-KIT (CD117), S-100, cromogranina A e apoproteína A surfactante. Os resultados obtidos indicam que CCR são incomuns em bovinos no Sul do Brasil com uma média de 1.3 casos para cada mil necropsias realizadas e que o anticorpo anti-CD10 é útil no diagnóstico de CCR em bovinos.


#12 - Polioencephalomalacia in ruminants, 29(9):681-694

Abstract in English:

ABSTRACT.- Sant’Ana F.J.F., Lemos R.A.A., Nogueira A.P.A., Togni M., Tessele B. & Barros C.S.L. 2009. [Polioencephalomalacia in ruminants.] Polioencefalomalacia em ruminantes. Pesquisa Veterinária Brasileira 29(9):681-694. Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900, Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br Polioencephalomalacia (PEM) of ruminants is a complex disease. The term indicates a morphological diagnosis where severe neuronal necrosis results in softening of cerebral grey matter. Initially though as a single disease caused by thiamine deficiency, PEM is currently believe to have several causes and different pathogenic mechanisms or a single pathogenic organism triggered by different agents are responsible for the disease. In this paper the possible causes and pathogenesis of PEM in ruminants are critically reviewed and discussed. Also are reviewed the epidemiology, clinical signs, gross and histological findings, methods of diagnosis, treatment and control.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Sant’Ana F.J.F., Lemos R.A.A., Nogueira A.P.A., Togni M., Tessele B. & Barros C.S.L. 2009. [Polioencephalomalacia in ruminants.] Polioencefalomalacia em ruminantes. Pesquisa Veterinária Brasileira 29(9):681-694. Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900, Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br Polioencefalomalacia (PEM) de ruminantes é uma doença complexa. O termo indica um diagnóstico morfológico em que necrose neuronal grave resulta em amolecimento da substância cinzenta do cérebro. Interpretada no início como uma doença única, causada por deficiência de tiamina, acredita-se hoje que várias causas e diferentes mecanismos patogênicos, ou um único mecanismo patogênico disparado por diferentes agentes, sejam responsáveis pelo aparecimento da doença. Neste artigo, as possíveis causas e a patogênese de PEM em ruminantes são criticamente revisadas e discutidas. Também são revisadas a epidemiologia, os sinais clínicos, os achados macro e microscópicos e os métodos de diagnóstico, tratamento e controle.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV