Resultado da pesquisa (3)

Termo utilizado na pesquisa pinguim-de-Magalhães

#1 - Analysis of hematologic and serum chemistry values of Spheniscus magellanicus with molecular detection of avian malarial parasites (Plasmodium spp.), 34(12):1236-1242

Abstract in English:

ABSTRACT.- Campos S.D.E., Pires J.R., Nascimento C.L., Dutra G., Torres-Filho R.A., Toma H.K., Brener B. & Almosny N.R.P. 2014. Analysis of hematologic and serum chemistry values of Spheniscus magellanicus with molecular detection of avian malarial parasites (Plasmodium spp.). Pesquisa Veterinária Brasileira 34(12):1234-1240. Departamento de Patologia e Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Rua Vital Brazil Filho 64, Vital Brazil, Niterói, RJ 21230-360, Brazil. E-mail: s.destri@gmail.com Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) routinely migrate from their breeding colonies to Southern Brazil often contracting diseases during this migration, notably avian malaria, which has been already reported in Brazil and throughout the world. Detection of Plasmodium spp. in blood smears is the routine diagnostic method of avian malaria, however it has a low sensitivity rate when compared to molecular methods. Considering the negative impact of avian malaria on penguins, the aim of this study was to detect the presence of Plasmodium spp. in Magellanic penguins using Polymerase Chain Reaction (PCR) and by verifying clinical, hematological, and biochemical alterations in blood samples as well as to verify the likely prognosis in response to infection. Blood samples were obtained from 75 penguins to determine packed cell volume (PCV), red blood cell (RBC) and white blood cell (WBC) counts, mean corpuscular volume (MCV), uric acid, total protein, albumin, globulin and aspartate aminotransferase (AST) activity levels. Whole blood samples were used for PCR assays. Plasmodium spp. was detected in 32.0% of the specimens using PCR and in 29.3% using microscopic analyses. Anorexia, diarrhea and neurological disorders were more frequent in penguins with malaria and a significant weight difference between infected and non-infected penguins was detected. PCV and MCV rates showed no significant difference. RBC and WBC counts were lower in animals with avian malaria and leukopenia was present in some penguins. Basophil and lymphocyte counts were lower in infected penguins along with high monocyte counts. There was no significant difference in AST activities between infected and non-infected animals. There was a significant increase in uric acid values, however a decrease in albumin values was observed in infected penguins. Based on this study, we concluded that Plasmodium spp. occurs in Magellanic penguins of rehabilitation centers in Southeastern Brazil, compromising the weight of infected animals with clinical alterations appearing in severe cases of this disease. It was also noted that, although the hematological abnormalities presented by these animals may not have been conclusive, leukopenia, monocytosis and the decrease of basophils and lymphocytes revealed an unfavorable prognosis, and Plasmodium spp. infections may progress with elevated uric acid concentration and low albumin levels.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Campos S.D.E., Pires J.R., Nascimento C.L., Dutra G., Torres-Filho R.A., Toma H.K., Brener B. & Almosny N.R.P. 2014. Analysis of hematologic and serum chemistry values of Spheniscus magellanicus with molecular detection of avian malarial parasites (Plasmodium spp.). [Análise dos valores hematológicos e bioquímicos de Spheniscus magellanicus com detecção molecular de parasitos maláricos aviários (Plasmodium spp.).] Pesquisa Veterinária Brasileira 34(12):1234-1240. Departamento de Patologia e Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Rua Vital Brazil Filho 64, Vital Brazil, Niterói, RJ 21230-360, Brazil. E-mail: s.destri@gmail.com O pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) migra das suas colônias reprodutivas até o extremo sul do Brasil. Esses pinguins frequentemente são acometidos por doenças, notavelmente a malária aviária, que é relatada no Brasil e no mundo. A detecção de Plasmodium spp. no esfregaço sanguíneo é o método de rotina mas apresenta baixa sensibilidade quando comparado aos métodos moleculares. Considerando o impacto negativo da malária aviária nos pinguins, o objetivo deste estudo foi detectar a presença de Plasmodium spp. em pinguins-de-Magalhães usando a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), verificar as alterações clínicas, hematológicas e bioquímicas e o provável prognóstico em resposta à infecção. Amostras de sangue foram obtidas de 75 pinguins para determinar o hematócrito (Ht), contagens totais de eritrócitos e leucócitos, volume globular médio (VGM), concentração de ácido úrico, proteínas totais, albumina, globulinas e atividade da aspartato aminotransferase (AST). O sangue total foi usado para ensaios de PCR. A detecção de Plasmodium spp. foi obtida em 32,0% dos indivíduos pela PCR e em 29,3% pela análise microscópica. Anorexia, diarreia e alterações neurológicas foram mais frequentes nos pinguins com malária, e uma diferença significativa no peso entre pinguins infetados e não infectados foi detectada. Ht e VGM não mostraram diferença significativa. A contagem de eritrócitos e leucócitos foi menor nos animais com a malária aviária e leucopenia esteve presente em alguns pinguins. Contagens de basófilos e linfócitos foram mais baixas nos pinguins infectados, bem como elevadas contagens de monócitos estavam presentes. Não houve diferença significativa para a atividade da AST entre os animais infectados e não infectados. Houve um aumento significativo nos valores de ácido úrico, entretanto houve redução nos valores da albumina entre os pinguins infectados avaliados. Concluiu-se que Plasmodium spp. ocorre em pinguins-de-Magalhães de centros de reabilitação no sudeste brasileiro, comprometendo o peso dos animais infectados e com alterações clínicas aparecendo em casos graves da doença. Percebeu-se que embora alterações hematológicas possam não ser conclusivas, leucopenia, monocitose e diminuição de basófilos e linfócitos revelaram prognóstico desfavorável. A infecção por Plasmodium spp. pode cursar com aumento da concentração de ácido úrico e baixos valores de albumina.


#2 - Reducing bumblefoot lesions in a group of captive Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) with the use of environmental enrichment, 33(6):791-795

Abstract in English:

ABSTRACT.- Reisfeld L., Barbirato M., Ippolito L., Cardoso R.C., Nichi M., Sgai M.G.F.G. & Pizzutto C.S. 2013. Reducing bumblefoot lesions in a group of captive Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) with the use of environmental enrichment. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(6):791-795. Departamento de Reprodução Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Avenida Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, Cidade Universitária, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: lauravet@aquariodeaopaulo.com.br Captive penguins are prone to pododermatitis (bumblefoot) lesions due to sedentary habits, changes in normal activity patterns, prolonged time on hard and abrasive surfaces, and less time swimming in the water. Environmental enrichment allows the use of creative and ingenious techniques that aim to keep the captive animals occupied by increasing the range and the diversity of behavioral opportunities always respecting the ethological needs of the species. The main goal of this work was to use environmental enrichment techniques to reduce pododermatitis in a group of captive penguins. Five captive Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) that were showing bumblefoot lesions were followed during this project. To monitor the lesions, all animals were physically restraint 3 times a week over a period of 12 weeks. Environmental enrichment was introduced daily in the water with the goal of enhancing their time in the water for one extra hour daily. The results demonstrate that in a twelve weeks period, four animals showed significant reduction of the lesions in both feet and in two animals the lesions were completely healed. With these results we can conclude that aquatic environmental enrichment allowed this group of penguins to spend more time in the water, favoring the reduction of the bumblefoot lesions.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Reisfeld L., Barbirato M., Ippolito L., Cardoso R.C., Nichi M., Sgai M.G.F.G. & Pizzutto C.S. 2013. Reducing bumblefoot lesions in a group of captive Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) with the use of environmental enrichment. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(6):791-795. Departamento de Reprodução Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Avenida Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, Cidade Universitária, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: lauravet@aquariodeaopaulo.com.br Os pinguins cativos estão predispostos a pododermatite (bumblefoot) devido ao sedentarismo, mudanças dos padrões normais de atividade, tempo prolongado de permanência em pisos duros e abrasivos, diminuição da natação e tempo na água. O enriquecimento ambiental permite a utilização de técnicas imaginativas e engenhosas que visam manter os animais cativos ocupados e com uma maior diversidade de oportunidades comportamentais, sempre respeitando as necessidades etológicas da espécie. O objetivo deste trabalho foi utilizar técnicas de enriquecimento ambiental para reduzir as lesões de pododermatite em um grupo de pingüins. Cinco indivíduos da espécie Pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) foram monitorados durante este projeto. Todos os animais foram contidos fisicamente 3 vezes por semana para a realização do acompanhamento do tamanho das lesões, durante 12 semanas. Enriquecimento ambiental foi introduzido diariamente na água, objetivando aumentar em uma hora o tempo em que os animais passavam na água. Os resultados mostraram que, ao longo das 12 semanas, 4 animais apresentaram redução significativa das lesões em ambas as patas, sendo que em dois animais as lesões desapareceram. Com isto, podemos concluir que o enriquecimento ambiental aquático para este grupo de pingüins permitiu um maior tempo de permanência dos animais na água favorecendo a redução das lesões de bumblefoot.


#3 - Contracaecum pelagicum and C. plagiaticium (Nematoda: Anisakidae) infection in Magellanic penguins (Sphenisciformes: Spheniscidae) on the coast of Rio de Janeiro State, 33(1):89-93

Abstract in English:

ABSTRACT.- Campos S.D.E., Pereira B.B.N., Siciliano S., Costa C.H.C., Almosny N.R.P. & Brener B. 2013. Contracaecum pelagicum and C. plagiaticium (Nematoda: Anisakidae) infection in Magellanic penguins (Sphenisciformes: Spheniscidae) on the coast of Rio de Janeiro State. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(1):89-93. Departamento de Patologia e Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária Universidade Federal Fluminense, Rua Vital Brazil Filho 64, Vital Brazil, Niterói, RJ 21230-360, Brazil. E-mail: s.destri@gmail.com The occurrence of infections and the disease induced by Contracaecum plagiaticium and Contracaecum pelagicum in Magellanic penguins, Spheniscus magellanicus Foster. 1781 (Sphenisciformes: Spheniscidae) were reported on the coast of Rio de Janeiro. Parasites of the genus Contracaecum were present in all of the 11 studied animals. Co-infections by Csontracaecum pelagicum and C. plagiaticium were observed in three hosts (27.27%). Gross lesions included hyperemia of the esophagus and/or stomach in six animals (54.54%). One of these animals (9.09%), parasitized by C. plagiaticium, presented a hemorrhagic area in the gastric mucosa. Histopathological findings demonstrated esophagitis with helminthes segments inserted in the epithelium, showing discrete mixed inflammatory infiltrate of heterophils and mononuclear cells. These parasites may be associated with other diseases, implicating in death of the penguins.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Campos S.D.E., Pereira B.B.N., Siciliano S., Costa C.H.C., Almosny N.R.P. & Brener B. 2013. Contracaecum pelagicum and C. plagiaticium (Nematoda: Anisakidae) infection in Magellanic penguins (Sphenisciformes: Spheniscidae) on the coast of Rio de Janeiro State. [Infecção por Contracaecum pelagicum e C. plagiaticium (Nematoda: Anisakidae) em pinguins-de-Magalhães (Sphenisciformes: Spheniscidae) na costa do Estado do Rio de Janeiro.] Pesquisa Veterinária Brasileira 33(1):89-93. Departamento de Patologia e Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária Universidade Federal Fluminense, Rua Vital Brazil Filho 64, Vital Brazil, Niterói, RJ 21230-360, Brazil. E-mail: s.destri@gmail.com A ocorrência da infeção e a doença induzida por Contracaecum plagiaticium e Contracaecum pelagicum em pinguins-de-Magalhães, Spheniscus magellanicus Foster, 1781 (Sphenisciformes: Spheniscidae), na costa do Rio de Janeiro, foram relatadas. Parasitos do gênero Contracaecum estavam presentes em todos os 11 animais estudados. Co-infecção por Contracaecum pelagicum e C. plagiaticium foi observada em três hospedeiros (27,27%). Achados macroscópicos de necropsia incluíram hiperemia do esôfago e/ou estômago em seis animais (54,54%). Um desses animais (9,09%), parasitado por C. plagiaticium, apresentou área hemorrágica na mucosa gástrica. Os achados histopatológicos demonstraram esofagite com segmento de helminto inserido no epitélio, e discreto infiltrado inflamatório misto com heterófilos e células mononucleares. Estes parasitos podem estar associados a doenças, implicando em morte dos pinguins.


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