Ano 2017 - Volume 37, Número 1


Título
Efcácia de doramectin no tratamento oral para Psoroptes ovis e Leporacarus gibbus em coelhos naturalmente infestados, 37(1):47-51
Autores

Resumo
RESUMO.- Santos R.R., Coelho C.N., Nunes T.A.P., Batista L.C. de S.O., Correia T.R., Scott F.B., Laguna A.G.V. & Fernandes J.I. 2017. Efficacy of oral doramectin as treatment for Psoroptes ovis and Leporacarus gibbus in naturally infested rabbits. [Efcácia de doramectina no tratamento oral para Psoroptes ovis e Leporacarus gibbus em coelhos naturalmente infestados.] Pesquisa Veterinária Brasileira 37(1):47-51. Laboratório de Quimioterapia Experimental em Parasitologia Veterinária, BR-465 Km 7, Seropédica, RJ 23897-970, Brazil E-mail: vetjulio@yahoo.com.br

O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia da doramectina administrada por via oral no controle de Psoroptes ovis e Leporacarus gibbus em coelhos naturalmente infestados. Foram selecionados 16 coelhos adultos, distribuídos em dois grupos experimentais, compondo oito animais por grupo. O grupo tratado foi medicado com 200µg/kg de doramectina por via oral, enquanto que no grupo controle foi administrado o mesmo volume de solução salina. O diagnóstico dos ácaros foi realizado com auxílio de microscópio estereoscópico. Foram coletados pelos das regiões do pescoço dorsal, lombar direita, lombar esquerda, cauda ventral e abdômen ventral para avaliação de L. gibbus e para P. ovis foi coletado cerúmen das orelhas com auxílio de zaragatoas. A avaliação da eficácia e a avaliação clínica das lesões, mensuradas em escores (grau 0 a 4), foi realizada nos dias 0, +3, +7, +14, +21, +28 e +35, após o tratamento. Foi observada eficácia de 75% e 87,5% no controle de L. gibbus nos dias +3 e +7 após o tratamento, sendo observada eficácia de 100% nos dias +14, + 21, +28 e +35. Foi observada eficácia de 100% no controle de P. ovis a partir do dia +7, permanecendo até o final do período observacional. O escore das lesões clínicas no grupo controle permaneceu de forma inalterada, exceto em um animal que piorou ao longo dos dias experimentais, enquanto nos animais do grupo tratado regrediu a partir do dia +3 e já no dia +21 após o tratamento, os animais apresentavam-se sem sinais da infestação por P. ovis. Nenhum animal do grupo tratado apresentou quaisquer efeitos colaterais secundários causados pela doramectina, que se mostrou uma ótima alternativa para o controle dos ácaros em coelhos naturalmente parasitados.
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