Ano 2019 - Volume 39, Número 7


Título
Caracterização clínico-epidemiológica, anátomo-patológica, histoquímica e imuno-histoquímica da síndrome cistadenocarcinoma-dermatofibrose nodular em 11 cães Pastor Alemão, 39(7):499-509
Autores

Resumo
RESUMO.- Thompson R.P.M., Lamego E.C., Melo S.M.P., Irigoyen L.F., Fighera R.A. & Kommers G. D. 2019. Clinical-epidemiological, anatomic-pathological, histochemical and immunohistochemical characterization of renal cystadenocarcinoma-nodular dermatofibrosis syndrome in 11 German Shepherd dogs. [Caracterização clínico-epidemiológica, anátomo-patológica, histoquímica e imuno-histoquímica da síndrome cistadenocarcinoma-dermatofibrose nodular em 11 cães Pastor Alemão.] Pesquisa Veterinária Brasileira 39(7):499-509. Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Av. Roraima 1000, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: glaukommers@yahoo.com


São descritos 11 casos da síndrome cistadenoma/cistadenocarcinoma-dermatofibrose nodular (CR-DN) em cães Pastor Alemão, diagnosticados entre janeiro de 1994 e janeiro de 2018 no Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria (LPV-UFSM). Os cães afetados foram oito machos e três fêmeas, estabelecendo-se uma relação de 2,67:1. A idade variou de seis a 12 anos, sendo a média de idade de 8,7 anos. Os principais sinais clínicos relatados foram, em ordem decrescente de frequência, múltiplos nódulos cutâneos (dermatofibrose nodular), dispneia, anorexia, emagrecimento, hematúria recorrente, vômito e polidipsia. Este estudo permitiu estabelecer que o reconhecimento clínico da síndrome nem sempre é fácil, porém suas características anátomo-patológicas peculiares permitem um diagnóstico com segurança. Histologicamente, foi possível detectar todas as fases (cistos, hiperplasia intratubular papilífera, cistadenomas ou cistadenocarcinomas) de um possível continuum patológico das lesões renais. Leiomiomas uterinos foram observados somente em um caso. Através das técnicas histoquímicas foi possível estabelecer que o colágeno tipo I está presente em ambas as lesões, cutâneas e renais, e cogitar seu possível envolvimento na patogênese dos cistadenocarcinomas renais. A técnica de IHQ mostrou resultados parcialmente satisfatórios na imunomarcação das células epiteliais dos cistos e dos neoplasmas renais para pancitoceratina.


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