Ano 2019 - Volume 39, Número 5


Título
Perfil bioquímico clínico de matrizes Quarto de Milha alimentadas com feno e haylage Tifton 85 (Cynodon spp.), 39(5):317-323
Autores

Resumo
RESUMO.- Guimarães T.C., Rezende A.S.C., Costa M.L.L., Ferreira M.G., Miranda A.L.S., Botelho A.F.M., Soto-Blanco B. & Melo M.M. 2019. Clinical biochemistry profile of American Quarter Horse broodmares fed Tifton-85 (Cynodon spp.) hay and haylage. Pesquisa Veterinária Brasileira 39(5):317-323. Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Avenida Antônio Carlos 6627, Cx. Postal 567, Campus Pampulha, Belo Horizonte, MG 31270-901, Brazil. E-mail: mariliamartinsmelovet@hotmail.com

A conservação do haylage (alimento pré‑seco) pode ser desafiadora, considerando o aumento do risco de crescimento de fungos, com consequente produção de micotoxinas. Entretanto, quando a qualidade da higiene e armazenamento é assegurada, o haylage aumenta a palatabilidade da forragem e fornece suplemento de matéria seca suficiente ao longo do ano. Devido à falta de informação relativa aos efeitos dessa alimentação nos parâmetros sanguíneos de equinos alimentados exclusivamente com essa dieta, o objetivo do presente estudo é avaliar o perfil bioquímico sanguíneo dos equinos após administração da haylage em comparação com feno. Doze matrizes Quarto de Milha foram distribuídas em dois grupos, cada um recebendo feno ou haylage de Tifton 85 (Cynodon spp.) por um período de 28 dias. O perfil bioquímico foi realizado em cinco tempos (T) diferentes (T0, antes do início do experimento e cronologicamente, a cada sete dias após o fornecimento das dietas - T1, T2, T3 e T4) para análise de proteína total (PT) e seu perfil fracionado, das enzimas alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, γ-glutamil‑transferase, dos produtos de catabolismo creatinina e ureia e, dos íons cálcio e fósforo. Micotoxinas no haylage foram investigadas e mantiveram-se abaixo dos limites determinados pela legislação brasileira. O perfil bioquímico revelou, somente, elevação da PT em T4 no grupo que recebeu haylage, o que pode estar relacionado à sua maior digestibilidade proteica. Nenhuma diferença foi observada nos outros parâmetros estudados em ambos os grupos experimentais. Conclui-se que Haylage é comprovadamente seguro, quando bem preparado para equinos, sem causar efeitos na saúde geral, conforme demonstrado pelos exames bioquímicos no presente estudo.
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