Ano 2019 - Volume 39, Número 1


Título
Estudo de ultrassonografia modo-B e Doppler na avaliação das artérias carótidas comuns de equinos e muares e a relação com o peso, idade e a circunferência do pescoço, 39(1):75-84
Autores

Resumo
RESUMO.- Fogaça J.L., Castiglioni M.C.R., Vettorato M.C., Andrade D.G.A., Puoli-Filho J.N.P., Fernandes M.A.R. & Machado V.M.V. 2019. B-mode and Doppler ultrasonography in the assessment of the common carotid arteries of equines and mules and the relation with body mass, age and neck circumference. Pesquisa Veterinária Brasileira 39(1):75-84. Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Campus Botucatu, Rua Prof. Dr. Walter Mauricio Correra s/n, Rubião Junior, Botucatu, SP 18618-970, Brazil. E-mail: vania.mv.machado@unesp.br

Com o aumento da idade ocorrem alterações na anatomia e fisiologia cardiovascular, mesmo na ausência de doenças. Assim, os estudos da hemodinâmica dos vasos são considerados primordiais para detectar quaisquer alterações cardiovasculares. Esse trabalho tem como objetivo descrever as variáveis de ultrassonografia modo-B e Doppler espectral na avaliação das artérias carótidas comuns de 11 fêmeas equinas e 11 muares, e correlacionar com idade, massa corpórea e circunferências dos pescoços. Para tais procedimentos foram avaliados os diâmetros, espessura da camada íntima média (EIM), índice de resistividade (IR), índice de pulsatilidade (IP), velocidade sistólica (VS), velocidade diastólica (VD), velocidade máxima (VM), índice de vascularização de fluxo (IVF), massa corpórea, idade, circunferências e comprimentos dos pescoços. As variáveis ultrassonográficas foram avaliadas em três regiões diferentes denominados de crania médio e caudal. As fêmeas equinas apresentaram valores maiores referente ao massa corpórea, idade e comprimento dos pescoços, já em relação às circunferências dos pescoços dos animais, as dos muares foram superiores. A idade dos muares possuiu correlação positiva com a massa corpórea, diâmetro e com as circunferências dos pescoços, com as fêmeas equinas, possui correlação negativa entre idade e os diâmetros dos vasos. A massa corpórea dos muares teve correlação positiva com idade e diâmetros dos vasos, já às fêmeas equinas com diâmetros dos vasos e as circunferências dos pescoços. As variáveis IR e IP tiveram correlação positiva com a massa corpórea para os muares, e com idade para fêmeas equinas. O VD teve correlação negativa com a massa corpórea tanto para as fêmeas equinas quanto nos muares. Já as variáveis VM e IVF, a idade correlacionou negativamente para os muares, enquanto não foi significativo para as fêmeas equinas. Averiguou diferença entre fêmeas equinas e muares nas correlações realizadas, com a massa corpórea, idade, circunferências dos pescoços e entre as variáveis da ultrassonografia modo-B e Doppler.
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