Ano 2018 - Volume 38, Número 11


Título
Avaliação histopatológica e imunofenotípica segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde do linfoma esplênico primário em cães, 38(11):2129-2132
Autores

Resumo
RESUMO.- Fracácio C.P., Sueiro F.A.R., Anai L.A., Pucci M.B., Senhorello I.L.S., Barata J.S. & Jark P.C. 2018. Histopathological and immunophenotypical assessment of canine primary splenic lymphoma according to the World Health Organization. [Avaliação histopatológica e imunofenotípica segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde do linfoma esplênico primário em cães.] Pesquisa Veterinária Brasileira 38(11):2129-2132. Departamento de Clínica Veterinária e Cirurgia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Via de acesso Prof. Dr. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14884-900, Brazil. E-mail: paulocjark@hotmail.com

Embora existam diversos estudos a respeito do linfoma multicêntrico em cães, os dados sobre linfoma esplênico primário são escassos. O diagnóstico do linfoma esplênico utilizando a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) pode melhorar a caracterização da doença. O objetivo do estudo foi avaliar os principais tipos de linfoma esplênico primário em cães no Brasil de acordo com a classificação da OMS. Foram avaliados 33 casos de linfoma esplênico diagnosticados por histopatologia e imuno-histoquímica submetidos ao Laboratório de Patologia Veterinária (VETPAT, Campinas/SP). A imuno-histoquímica foi realizada utilizando os anticorpos CD3 para linfomas T, CD79a para linfomas B. A média de idade dos pacientes com linfoma esplênico foi de 9,8 anos. Os animais sem raça definida (SRD) foram os mais acometidos (33%) seguidos de PitBulls e Yorkshire (9,0%). O tipo histológico mais comum foi o linfoma de zona marginal representando 60,7% dos casos seguido do linfoma difuso de grandes células B (12,1%) e linfoma linfoblástico T (12,1%). A caracterização histopatológica e imuno-histoquímica do linfoma esplênico é importante devido à alta prevalência de linfomas indolentes como o linfoma de zona marginal, que devido ao seu comportamento indolente apresenta prognóstico e tratamento distintos quando comparado aos linfomas de alto grau.
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