Ano 2018 - Volume 38, Número 5


Título
Isolamento e perfil enzimático de cães e gatos com dermatofitose atendidos em hospitais veterinários do Recife, Pernambuco, 38(5):930-934
Autores

Resumo
RESUMO.- Torres M.E.L.M., Herculano P.N., Lima M.L.F., Soares P.T., Siqueira A.B.S., Souza‑Motta C.M., Porto A.L.F. & Nascimento C.O. 2018. [Isolation and enzymatic profile of dogs and cats with dermatofitosis attended at veterinary hospitals in Recife, Pernambuco, Brazil.] Isolamento e perfil enzimático de cães e gatos com dermatofitose atendidos em hospitais veterinários do Recife, Pernambuco. Pesquisa Veterinária Brasileira 38(5):930-934. Laboratório de Tecnologia de Bioativos, Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros s/n, Dois Irmãos, Recife, PE 52171-900, Brazil. E-mail: cynthiaonbm@yahoo.com.br

Os dermatófitos são fungos que podem causar infecções superficiais da pele, cabelo e unhas em humanos e animais. As espécies de dermatófitos mais frequentemente isoladas dos cães e gatos afetados por micoses são Microsporum gypseum e principalmente Microsporum canis. O papel crucial durante o processo de infecção é a produção de enzimas extracelulares essenciais para a invasão e estabelecimento do agente patogênico no tecido do hospedeiro. O objetivo deste trabalho foi isolar dermatófitos de cães e gatos e avaliar o perfil enzimático dos isolados obtidos. Amostras de pelos e escamas epidérmicas foram coletadas de cães e gatos em instalações veterinárias em Recife/PE, e os isolados foram identificados com base nas características macroscópicas e microscópicas. A análise qualitativa das enzimas urease, protease, lipase, colagenase e fosfolipase foi avaliada a partir dos dermatófitos isolados. Durante 10 meses, um total de 106 animais, que compreendeu de 99 cães e sete gatos com sinais clínicos, independentemente do sexo e raça foram avaliados. Apenas oito animais foram confirmados com dermatofitose, principalmente cães (n=7), sendo seis afetados por M. canis e um por M. gypseum, a raça mais afetada foi Yorkshire (n=3). No entanto, apenas um gato foi confirmado com M. canis. Não foi observada predisposição relacionada ao sexo quanto à ocorrência de dermatofitose nos cães e gatos avaliados. Os dermatófitos isolados apresentaram perfis semelhantes para as enzimas urease, lipase, protease, fosfolipase e colagenase, característica importante em infecções patogênicas. O diagnóstico clínico destas zoonoses com base na confirmação microbiológica e uma compreensão dos mecanismos subjacentes é de grande importância para o tratamento e prevenção de doenças fúngicas em animais.
Download / Visualização
  
 
Colégio Brasileiro de Patologia Animal CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior ISI Web of Knowledge SciELO - Scientific Electronic Library Online Banco de Dados Bibliográficos da USP UnB - Universidade de Brasília UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro CFMV - Conselho Federal de Medicina Veterinária